Cinco etapas para gerenciar finanças e dívidas

Conclusões principais

✓  Busque opções de juros mais baixos e pague mais do que o mínimo exigido

✓  Quite primeiro os empréstimos com os juros mais altos  

✓  Faça uma poupança para emergências e despesas imprevistas (3 a 6 meses de despesas)

✓  Considere parar de usar seus cartões de crédito e usar dinheiro/cartões de débito

✓  Incremente sua poupança com o dinheiro economizado ao quitar ou amortizar as dívidas

Veja cinco etapas para assumir o controle de suas finanças neste ano e sair para sempre das dívidas prejudiciais.

1. Procure taxas de juros mais baixas

É difícil sair das dívidas quando os juros continuam aumentando. Quando você não pode quitar imediatamente um empréstimo, priorize os pagamentos para a redução da quantia devida por meio de ofertas de transferência de saldo ou empréstimos com juros menores. Você pode até ser elegível para taxas promocionais com juros de 0%. No entanto, tenha cuidado, pois geralmente há uma taxa de transferência de saldo de empréstimos: por exemplo, 3% do saldo a ser transferido. Ainda pode fazer sentido pagar a taxa e aderir a uma taxa de juros mais baixa se você for demorar para quitar o saldo total. Faça os cálculos para descobrir se você economizará ao transferir o saldo ou use uma calculadora online de transferência de saldo.

Saber o valor total de suas dívidas e quanto essas dívidas estão te custando a longo prazo pode ajudar a restringir o uso do cartão de crédito. Para saber qual é o custo, faça uma lista de suas dívidas, a quantia total devida em cada uma, o pagamento mensal e a taxa de juros que cada credor está cobrando pelo empréstimo.

Enfrente as suas dívidas uma a uma. Se você tiver vários empréstimos e cartões de crédito, se concentre primeiro nas dívidas com as taxas de juros mais altas. Continue fazendo o pagamento mínimo exigido ou programado dos outros cartões de crédito e empréstimos. Após quitar ou transferir a dívida com a taxa de juros mais alta, comece a pagar o máximo possível das próximas dívidas com a taxa de juros mais alta.

Coins falling into a hand icon

 

Sair das dívidas pode ser difícil, mas a quitação nos deixa mais fortes


Apenas pense: Todo aquele dinheiro gasto em juros das compras passadas poderia ser dinheiro poupado para o futuro. Você pode poupar melhor para emergências e/ou despesas planejadas. Mas isso requer um comprometimento e plano consistente de sair das dívidas e permanecer sem dívidas.

2. Pague mais do que o mínimo exigido dos cartões de crédito

Fazer apenas o pagamento mínimo exigido dos cartões de crédito pode te deixar com dívidas por anos. Ao pagar apenas o mínimo, um saldo de cartão de crédito de 1.000 a uma taxa de juros de 12% com um pagamento mínimo exigido de 35 levaria 34 meses para ser quitado. O total de pagamentos equivaleria a cerca de 1.184; portanto, você teria pagado 184 pelo empréstimo do dinheiro por aproximadamente 3 anos.

O aumento do pagamento para 50 por mês quitaria o saldo em 23 meses e custaria 121 de juros. O pagamento de 100 por mês quitaria a dívida em 11 meses e custaria 59 de juros.

Em alguns casos, o pagamento mínimo mostrado pelo credor não é suficiente para quitar a dívida com as taxas de juros apresentadas, resultando em um aumento constante do saldo que poderia levar anos e acarretar um custo adicional considerável para a quitação a longo prazo.

Analise seus gastos

Fazer um pagamento mensal um pouco maior pode te ajudar a quitar a dívida de maneira mais rápida. Mas pode ser difícil encontrar dinheiro adicional para quitar as dívidas de maneira mais rápida.

Identificar gastos mensais que você pode cortar é a fonte mais provável de dinheiro adicional. A melhor maneira de encontrá-los é analisando seus gastos. Confira o histórico de gastos em sua conta bancária ou acompanhe os gastos por um período de tempo. Depois de ver para onde seu dinheiro está indo, identifique oportunidades de reduzir as despesas para liberar dinheiro e amortizar as dívidas. Mesmo que seja um pouco, ajudará a gastar menos com juros.

Por exemplo, você pode estar gastando dinheiro adicional com compras na internet ou talvez possa reduzir o limite dos dados do celular. Talvez você consiga economizar em compras no mercado. Você não precisa abrir mão de todas as compras não essenciais, mas praticamente todo mundo consegue identificar oportunidades de economia.

A regra de ouro geral é manter as despesas essenciais abaixo de 50% do rendimento líquido. Assim, será possível quitar as dívidas e também poupar para o futuro.

3. Ter dinheiro disponível para emergências e despesas imprevistas

Sair das dívidas e não ter poupança para emergências inesperadas pode ser difícil. Você faz todo o trabalho para quitar as dívidas e, antes que perceba, um evento inesperado caro acontece, como um grande reparo necessário em casa ou no carro. Sem uma poupança de fácil acesso, fazer empréstimos (como cartão de crédito, familiares, cheque especial ou adiantamento de salário) pode ser a única opção para cobrir essas despesas. Incentivamos as pessoas a separarem uma reserva de emergência para circunstâncias como essa.

Pense em poupar para sua reserva de emergência como se fosse uma conta. Você já tem muito a equilibrar com os pagamentos de moradia, a contribuição para uma reserva de emergência e outros custos de vida. Mas, se você fizer da poupança para uma reserva de emergência uma prioridade mensal, terá o hábito de contribuir para ela com regularidade. Continue poupando até acumular a quantia referente a 3 a 6 meses de suas despesas.

4. Dificulte os gastos

É quase impossível sair das dívidas se novas compras continuam sendo adicionadas ao montante. Se você ainda quer usar cartões de crédito, evite gastar mais do que você pode pagar em um mês e sempre faça os pagamentos pontualmente. Pense em esconder os cartões para que você não continue a usá-los ou simplesmente deixe-os em casa quando você sair. Alguns varejistas online oferecem a opção de salvar as informações de pagamento. Rejeite a opção se você puder, pois dificultar o gasto de dinheiro costuma ser suficiente para evitar compras desnecessárias.

Embora possa parecer um passo para trás, comprar usando dinheiro pode ajudar a reforçar o quanto tudo realmente custa e em que você está gastando. Tente isso por um período de tempo e veja o impacto em seus gastos. Usar cartões de débito é outra opção para evitar o excesso de gastos.

5. Aprenda a usar o crédito com prudência

Seguir algumas regras básicas de crédito pode te ajudar a usá-lo com prudência. Se você tiver um saldo que te acompanha mês a mês, priorize a quitação para que possa usar o dinheiro para atingir seus objetivos financeiros, especialmente a poupança para o futuro. Não se iluda com as diversas recompensas oferecidas pelas empresas de cartão de crédito, pois geralmente elas são acompanhadas de juros e taxas anuais muito mais altos.

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